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Assinado termo para criar novos postos de recebimento de armas
Representantes do Ministério da Justiça e da Secretaria de Estado de Defesa Social assinaram, na manhã desta terça-feira (5/7/11), termo de cooperação técnica para ampliar o número de entidades públicas que funcionem como postos para entrega de armas de fogo.
O termo é parte da Campanha de Desarmamento, lançada em 6 de maio, no Rio de Janeiro. O evento ocorreu no Teatro da Assembleia Legislativa de Minas Gerais e foi acompanhado por membros das polícias Civil, Federal e Militar, dos bombeiros, da Guarda Municipal, do Tribunal de Justiça de Minas, do Coletivo de Entidades Negras, entre outros. O presidente da Comissão de Direitos Humanos, deputado Durval Ângelo (PT), coordenou a solenidade, representando o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro (PSDB).
De acordo com o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luís Paulo Barreto, desde o lançamento da campanha, foram devolvidas cerca de 12 mil armas em todo o País. Na edição de 2005, o número chegou a 500 mil. Conforme Barreto, a diminuição do número de artefatos impacta as taxas de homicídio: em 2005, o índice de mortes reduziu 11%.
Barreto também apresentou as novidades da campanha de 2011, como o anonimato de quem entrega a arma e o recebimento de indenização em até 24 horas, em agências do Banco do Brasil. O valor deve ser retirado em, no máximo, 30 dias e varia entre R$ 100 e R$ 300, de acordo com o tipo de arma. Além disso, os postos de recolhimento foram ampliados: além das polícias Federal e Rodoviária Federal, podem se cadastrar Bombeiros, Guarda Municipal, organizações não-governamentais (ONGs) e igrejas.
O secretário de Estado de Defesa Social, Lafayette de Andrada, informou que o acordo assinado com a União vai promover a abertura de 200 postos para intensificar a Campanha de Desarmamento, principalmente no interior. Conforme Lafayette, atualmente, oito postos da Polícia Federal e 18 da Rodoviária Federal participam do recolhimento em Minas.
Conscientização - O secretário-executivo do Instituto Minas pela Paz, Luís Flávio Sapori, afirmou que a campanha precisa conjugar a entrega voluntária de armas pela população e a apreensão de artefatos usados por criminosos.
Sapori representou a comissão gestora no Estado, criada em maio deste ano, que conta com a participação de representantes de 13 entidades, instituições e órgãos, como a ALMG; a Secretaria de Estado de Defesa Social; as polícias civil, federal e militar; os bombeiros militares; o Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp), da UFMG; o Instituto Minas pela Paz; e o Coletivo de Entidades Negras. A comissão criou um blog (www.desarmaminas.blogspot.com) para apoiar a campanha e disponibilizar informações sobre o assunto.
O deputado Durval Ângelo, que também integra a comissão gestora da campanha no Estado, ressaltou que a ampliação dos postos de recebimento de armas pode contribuir para uma cultura de paz, já que se trata de uma ação com dimensões educativa e preventiva.
Já o presidente da Comissão de Segurança Pública da ALMG, deputado João Leite (PSDB), que acompanha os trabalhos do grupo gestor, ponderou que é um engano os cidadãos terem armas para se proteger da violência, pois muitos acidentes ou mortes são causados por revólveres roubados da residência de civis. Os parlamentares esperam que a campanha colabore para a conscientização da sociedade.
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