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Os 120 guardas municipais de Belo Horizonte responsáveis pelo controle de tráfego de veículos aplicaram, proporcionalmente, desde fevereiro – quando a BHTrans foi impedida de autuar –, mais multas que os policiais militares do Batalhão de Trânsito. Até abril, a Guarda aplicou 28.629 multas, contra 39.044 aplicadas pelos 400 policias de trânsito. A média de autuações da PM é de 97,61 por agente, menor que a da corporação municipal, de 238,57 por guarda.
O mês de abril foi o que apresentou o menor número de multas, 21.677 ao todo, sendo 12.175 expedidas pela Polícia Militar e 9.502 pela Guarda. “Abril teve muitas manifestações e eventos e, por isso, a gente teve que tirar o pessoal para acompanhar esses acontecimentos e tentar minimizar o impacto na fluidez do trânsito”, justificou o comandante do Batalhão de Trânsito, tenente-coronel Roberto Lemos.
A maioria das multas aplicadas por militares e guardas municipais em abril – 10.690 – é relacionada a estacionamentos em locais irregulares, incluindo parada em desacordo com a sinalização; em lugar ou horário proibido; em áreas de carga e descarga; em vagas de rotativo e preferenciais de idosos e portadores de necessidade especiais; em pontos de embarque e desembarque de passageiros; na calçada e em pontos de táxi.
Em segundo lugar no ranking estão as infrações por uso de celular ao volante, com 4.053 multas aplicadas, o que representa 18,7% do total, e, em terceiro, está o avanço de sinal, causa de 1.458 autuações, 6,72% de todas aplicadas.
Deixar de colocar o rotativo representou, em abril, 26,9% do total de multas aplicadas pela Guarda Municipal. O número chegou, só neste mês, a 2.557 infrações, contra 9.502 aplicadas pelos mais diferentes motivos.
A assessoria de Imprensa da Secretaria Municipal de Segurança Urbana e Patrimonial acredita que, ao tentar burlar a fiscalização, pagando a flanelinhas não credenciados pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), o motorista pode estar sujeito a multas. Segundo a assessoria, já há casos em que condutores foram multados mais de uma vez no mesmo dia e local.
Isso aconteceu porque o flanelinha, que já recebeu o dinheiro para colocar o talão do rotativo, muitas vezes não cumpriu o combinado no momento em que o guarda apareceu. Para complicar a situação, assim que verifica que um veículo foi multado, o tomador de conta retira a autuação fixada no carro, o que faz com que outro agente, ao passar pelo automóvel em situação irregular, efetue outra multa.
Atualmente, há 662 quarteirões com estacionamento rotativo o que leva a 17.014 vagas físicas onde 78.313 veículos podem estacionar por dia, segundo a BHTrans.
Tanto Guarda Municipal quanto Batalhão de Trânsito alegam que os motivos dos altos números de autuações são a falta de educação e o desrespeito às leis de trânsito dos condutores belo-horizontinos.
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